quarta-feira, 17 de junho de 2009

Devolução???

Os 19 maiores bancos dos EUA comunicaram ao FED: "Vamos devolver 70 BILHÕES de dólares "emprestados" pelo poder público". Espantoso. Como se recuperaram tão rápido?

Apenas um DETALHE, como dizia famosa ministra da Fazenda: estão negociando para que o dinheiro seja DEVOLVIDO sem juros, afinal os bancos sempre têm que ganhar alguma coisa. Quando não ganham, tomam com TRABUCO. ( Exclusiva)

Um comentário:

  1. O "çoçialismo" não pegou nos EUA.

    Essa crise financeira mundial não teve, parece, tamanho para fazer dos EUA um país socialista. Ou não significou, como alardeou bravamente a esquerda bananeira, o fim do capitalismo. Pois dez grandes bancos norte-americanos concluem hoje o reembolso ao governo dos EUA de cerca de US$ 68 bilhões que tinham recebido através do programa de ajuda do governo a eles, anunciou o Departamento do Tesouro. Os bancos que estão devolvendo o dinheiro são alguns dos maiores do setor bancário, como JP Morgan Chase, American Express, Goldman Sachs Group e Morgan Stanley. Além desses, o BB&T e U.S.Bancorp anunciaram que farão seus reembolsos.

    A atitude responde à esquerda prosecco que comemorou a “estatização” dos bancos norte-americanos, como se lá a farra fose a mesma daqui. Como se lá, ao assumir o controle desses bancos como garantia pelo empréstimo de dinheiro do Tesouro, os partidos políticos lhes fossem encher de administradores políticos. Como seria feito aqui, no ato. Não. E também essa história de o Estado ter assumido o controle dos bancos privados foi mal contada.

    Na verdade, o governo americano lhes exigiu certificados que lhe permitem comprar no futuro ações dos bancos, caso não cumpram o acordo de ajuda. A um preço fixo . Agora os bancos começam a recomprá-los. E assim se livram de pagar altos dividendos ao governo, pelo dinheiro emprestado. E se livram também dos limites estabelecidos ao pagamento de seus executivos. Voltam a pagar quanto quiserem.

    Essa história vale também para a General Motors. Nela o governo ficou com 60% do controle da empresa, como garantia do dinheiro que aplicou lá. E não se tem notícia que nenhum chefe político, ministro, deputado ou senador americano tenha assumido cargo na empresa, ou apadrinhado parentes e novos aspones nela.

    E o presidenteBarack Obama já avisou, o governo não tem interesse nenhum em administrar a GM. Vai passá-la na grana assim que for oportuno e mais rentável para os cofres públicos. A esquerda espumante da tupiniquéia estava achando que essas ações de ajuda a empresas privadas em dificuldades seria feita nos moldes daqui. Que todos os seus empregados virariam funcionários públicos estáveis e as diretorias e gerências se tornariam cargos “de confiança” do governo. Acharam que o socialismo mequetrefe da América bolivariana pegou os EUA na curva. Não pegou.

    Delmiro Gouveia
    Alagoas

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