sexta-feira, 5 de junho de 2009

Gloria, heroismo e surpresas em Roland Garros

Enquanto intelectuais dormiam, afinal, esporte, dizem muitos deles, nada a ver com o talento e a inteligência, a emoção ou a empolgação dominavam as quadras de tênis. Raras vezes duas semifinais no mesmo dia foram tão iguais e tão imprevisiveis.

Primeiro, Soderling-Gozalez. 5 sets, 53 games, mais de 3 horas e meia de pura satisfação, de prazer, de heroismo inacreditavel. O chileno, 28 anos, não era surpresa, foi campeão olimpico, numero 12 do ranking, o sueco numero 25.

Gonzalez perdeu com justiça, poderia ganhar com o mesmo reconhecimento.

Depois, Federer-Del Potro. Aí, maior proximidade de colocações, o numero 2 com o numero 5, o 1, 3 e 4 eliminados. Também 5 sets, 58 games, mais de 3 horas e 20 minutos de jogo. Como quase sempre, o set se decide quando está 3/3. Foi o que aconteceu no quinto, Federer quebrou e fez logo, logo 6/3.

Domingo, uma final surpreendente, por dois motivos que se contradiziam, mas que hoje não estabelecem diferença. Federer em pleno descenso (não confundir com decadência) e Soderling em plena ascensão. Quem ganhou de Nadal daquela maneira e hoje reagiu no quinto set, ganhou do chileno que vencia por 4/1, não vai perder de jeito algum.

Há 2 anos ou até agosto do ano passado (quando deixou de ser o numero 1), Federer venceria facil. Domingo, Federer vencendo, que surpresa.

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