sexta-feira, 12 de junho de 2009

Dirce Costa, Porto Alegre:
"Teu artigo de hoje, magistral, reflexão pura, que é o que eu mais gosto em você, antes, na Tribuna impressa, voltarei a lê-la?, ou agora na internet. Mas, desculpa, fiquei com a impressão de que vocês tá mais para um terceiro mandato de Lula do que que um novo do PSDB, que só poderia ser o governador de São Paulo. Como falei em impressão, quem sabe minha leitura está errada".

Comentário de Helio Fernandes:
Você, Dirce, pode estar certa, mas não em relação às minhas reflexões. Sou totalmente favoravel à alternancia do Poder, à "troca de guarda", democracia exige eleição, e ela não existe com reeeleição ilimitada.

Gostaria que o o Brasil fizesse a RENOVOLUÇÃO que tanto defendo, e que eles fizeram em 1952, com a emenda constitucional radical e renovadora. Essa decisão permite a todo cidadão uma eleição e uma reeeleição.

Só para terminar: FHC eleito para 4 anos, ficou 8 e foi VETADO para 12, que seria o TERCEIRO MANDATO. Proporcionalmente, FHC é o Lula QUE NÃO DEU CERTO.

Um comentário:

  1. Permitam uma pequena inserção!

    Não se pode esquecer que Lula não "comanda" o processo, aliás, conseguiu seu primeiro mandato renunciando a esse comando.

    Lula é o "FHC que deu certo" entre outras razões pelo fato de jamais ter ousado governar, sobretudo no arcabouço da economia.

    O Banco Central e os meninos do Copom, estão aí para comprovar a tese, nenhuma divergência, entre tucanos e petistas, nem mesmo quanto à semântica.

    Vigora plenamente o pensamento único na economia, desde Itamar, que acertou no varejo e jamais compreendeu o atacado.

    Não esqueçamos que nestes últimos anos de bonança, o país viveu duas singularidades.

    a primeira: Sustentou o maior juro oficial do planeta, muito além do necessário, transferindo agressivamente renda para o setor financeiro internacional.

    Sem contar o sangramento causado pela midiática política cambial.

    a segunda: Os abnegados agentes de produção tupiniquim, foram levados a ganhos de produção sem correspondência no faturamento, e portanto na necessária capitalização, afinal, os dólares chegavam, mas eivados de desvalorização. Nunca, por exemplo, só para ilustrar, a soja custou tantos dólares, mas, infelizmente poucos reais.

    Tentar estabelecer diferença entre tucanos e petistas é tarefa insana, serve apenas aos que ditam solenamente os mantras do pensamento único.

    Aliás, tucano, é um pássaro estranho por definição, veste "black tie" e se comunica com o bico em fantasia. Já o PT, nem canta. Apenas aplaude.

    O que falta e muito no cenário atual, é o pensar, nesse aspecto sofremos até hoje os efeitos da ditadura. Onde estão os acadêmicos? Alguém conhece alguma declaração de "economista" que não seja executivo de uma instituição financeira, ou consultor, esses diletos defensores de interesses de terceiros que ostemtam no "curriculum" uma passagem desatrosa, ou pelo menos obscura pelo Banco Central? Aquela "conversa todo fim de tarde num bar do Leblon" perdeu conteúdo, e at[e até mesmo a forma.

    A charada não está em Lula III, "o que nunca desejou", sucessor de Lula I,"o antes nunca visto", ou de Lula II, "o pena que é pouco tempo".

    Enquanto isso bancos fingem exercer sua função, quando não necessitam , posto que seus lucros estão garantidos pelos títulos da dívida pública, podendo assim praticar juros, no mercado, que nem o mais renhido agiota sonhou. Desde que em módicas e controladíssimas quantias. Afinal dizem que somos exemplo. e por certo o somos, eliminamos a oferta e aquela excrecência moderna chamada concorrência.

    ResponderExcluir