Mensagens dos leitores

Nilson Araújo:
"Desculpe, Helio, mas gostaria de uma resposta simples. Aqui conversamos muito sobre isso. O que é pior para o futuro do Brasil: a CPI da Petrobras, comandada por homens como Jereissatti, ou o voto de lista, elegendo os mesmos que aí estão? Como você diz: que República!"

Comentário de Helio
Tudo é desastroso, Nilson. Diga aos amigos daí que o melhor é o protesto, a participação. Gritem bem alto: "Queremos o voto verdadeiro e não a representatividade do suplente.

Martim Berto Fuchs:
"Helio, só nos resta aguardar, mesmo sabendo que a América do Sul continua imune à loucura. Da bomba atômica estamos livres, por enquanto. Continuamos um povo pacífico, até demais. E há um segmento louco para armar confusão, são os tais dos evangélicos. Está na hora de alguém com visibilidade nacional alertar para essa imbecilidade"

Comentário de Helio
Você está certissimo: o "bispos", cada vez mais ricos e poderosos, vão dominar o País. E por que o Jornal Nacional fez ontem reportagem exaltando os evangélicos? Será que a TV Record está assustando a poderosa Organização? Pelo menos, é o que dizem as pesquisas de Sâo Paulo "para cima".

Marina Magalhães:
"Meu caro, não terminava terça-feira o prazo para escolherem o presidente e o relator da CPI da Petrobras? Quem pode prorrogar o prazo?" -

Comentário de Helio
O presidente da República é o que manda menos. O prazo terminou terça-feira, mas hoje, quinta, nada de novo no front ocidental (Eric Maria Remarque, há quase 90 anos, atualissimo para Sarney e Renan, que sabem tudo)

Jorge Machado:
"Há muita coisa escrita sobre o destino do jornalismo impresso, mas todos concordam com a sua completa EXTINÇÃO. A questão é: acabará em 5, 10, 15, 20 anos?"

Comentário de Helio
Nem todos, Jorge, nem todos acreditam ou admitem o fim do jornalismo impresso. Tenho falado pelo Brasil todo, defendendo idéia inteiramente diferente. Haverá restrição, lógico, e redução do número de veículos de papel. Quanto à publicidade, na Europa e nos Estados Unidos, elas já estão passando para os sites dos próprios jornais, fica tudo em casa. A dificuldade do New York Times é que ele está perdendo faturamento para a concorrência. Daí a obrigação de vender ações e penhorar a sede (inútil) por quase 300 milhões de dólares.