segunda-feira, 18 de maio de 2009

"Abortar" o direito ao aborto

Barak Obama fez o que um presidente tem de fazer. Defendeu suas convicções com coragem, sinceridade e tranquilidade. E deixou claras suas posições, mesmo falando no importante reduto anti-aborto: a Universidade de Notre Dame.

Há anos luta-se de "casas em casa" nos EUA, contra e a favor do direito ao aborto. Essa guerra atinge os três Poderes. O presidente Nixon teve três indicações vetadas para a Corte Suprema por um motivo: os indicados tinham posições antecipadas sobre a questão.

Hoje, os 9 juízes da Corte Suprema americana estão divididos em 4 a 4 na questão do aborto. O nono juiz não se define. Como nos EUA os membros desse tribuna são vitalícios (o que acontecia no Brasil até 1926), durante anos e anos não há indicação ou nomeação de juízes para a altíssima Corte.

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